As famigeradas IAs (inteligências artificiais) já não mais se encontra apenas em roteiros utópicos de sociedades futuristas. Computadores e algoritmos com a capacidade de aprender com seus erros e evoluir sem a necessidade de interferência humana já se fazem presentes em diferentes áreas de atuação. Em contraponto, quando se trata de GRC, a utilização de inteligências artificiais ainda permanece muito pouco explorada na maioria das empresas. Mas como esses sistemas artificiais podem ser aplicados numa esfera de atuação majoritariamente humana?
Como uma das mais claras vantagens de se possuir um algoritmo inteligente em sua corporação pode-se citar a administração de dados, já que a demanda por performance cresce constantemente dentro das empresas e, por consequência, o volume de dados por elas absorvidos também infla, tornando difícil uma administração exclusivamente humana e manual.
No âmbito de riscos em particular, com a quantidade e qualidade de dados corretas, detecção e prevenção de fraudes tornam-se possíveis com a ajuda de algoritmos. Não por acaso, grandes empresas que atuam no campo financeiro já se aproveitam de inteligências artificiais para impedir lavagem de dinheiro.
Todas esses são instrumentos que podem levar uma organização a estar um degrau acima, estratégica e financeiramente, de seus concorrentes. Entretanto, tal como foi mencionado no começo do artigo, utilização de IA ainda se trata de uma atividade subutilizada em GRC, com seu auge ainda no horizonte dos eventos do universo corporativo.
Ainda não estamos no momento na qual as inteligências artificiais ocuparão nichos anteriormente humanos, mas, quando o apogeu dos computadores e algoritmos chegar, esperemos que as ferramentas tenham como papel otimizar e melhorar equipes, não de as inutilizar e as jogar ao descarte.